quinta-feira, 7 de julho de 2011

Acompanhamento pré-natal no SUS

Exames podem evitar problemas de saúde para mães e bebês. SUS oferece consultas, vacinas e outros benefícios


Durante a gravidez, muitas mudanças acontecem no corpo da mulher, fazendo com que esse período exija cuidados especiais. São nove meses de preparo para o nascimento do bebê. É importante que durante a gravidez as futuras mães sejam acompanhadas por profissionais de saúde. O Ministério da Saúde salienta a importância do pré-natal e incentiva todas as mães a buscarem o atendimento gratuito no Sistema Único de Saúde (SUS).
Com os exames médicos realizados no pré-natal, é possível identificar e reduzir muitos problemas de saúde que costumam a atingir a mãe e seu bebê. Doenças, infecções ou disfunções podem ser detectadas precocemente e tratadas de forma rápida. O ideal é que as mães iniciem o pré-natal no primeiro trimestre, assim que souberem da gravidez. As consultas e exames permitem identificar problemas como hipertensão, anemia, infecção urinária e doenças transmissíveis pelo sangue de mãe para filho, como a aids e a sífilis. Alguns desses problemas podem causar o parto precoce, o aborto e até trazer conseqüências mais sérias para a mãe ou para o seu bebê.
Segundo a técnica da Coordenação da Saúde da Mulher do Ministério da Saúde, Daphne Rattner, com o acompanhamento pré-natal, as gestantes se sentem mais seguras, pois são informadas de que sua gestação segue bem. Quando há algum problema, a detecção precoce também auxilia o acompanhamento e pode auxiliar pra que ele não se agrave. “Isso é muito importante para a tranqüilidade da gestante sobre o que está acontecendo com seu corpo e com a saúde de seu bebê“, reforça Daphne. No pré-natal, elas também recebem informações sobre cuidados necessários para uma gravidez saudável, como a importância de manter uma alimentação balanceada, de praticar exercícios físicos regulares e de evitar o alcoolismo e o tabagismo.
Algumas atividades ligadas ao pré-natal são incentivadas pela rede do SUS, como a participação das futuras mães em cursos de preparação para o parto e grupos de gestantes. “As reuniões são montadas para que as mulheres possam discutir e compartilhar as suas dúvidas e dificuldades. Elas podem perceber que alguns de seus problemas também são enfrentados por suas companheiras de grupo”, afirma Daphne Rattner.
AtendimentoO Ministério da Saúde lançou a Política de Humanização do Pré-Natal e Nascimento, em que se busca garantir o acesso e a qualidade do acompanhamento pré-natal, com humanização. Todas as Unidades Básicas de Saúde do SUS devem oferecer atendimento adequado com uma assistência médica freqüente. Também estão inclusos na política do Governo Federal a realização gratuita de exames laboratoriais e o fornecimento de medicamentos, vacinas e outros tratamentos necessários, como por exemplo, o odontológico.
A Coordenação da Área Técnica de Saúde da Mulher do Ministério da Saúde preocupa-se com a qualidade da atenção ao pré-natal, atribuição principalmente das secretarias municipais de saúde. “Periodicamente, são enviadas aos profissionais do SUS as atualizações sobre as normas técnicas do atendimento pré-natal“, explica Daphne Rattner.
Acompanhamento contribui para reduzir mortalidade
O Programa de Atenção Integral de Saúde da Mulher (PAISM) foi criado na década de 80. Desde então, muitos projetos ligados à saúde feminina foram consolidados, com enfoque na atenção ao pré-natal. A melhora na atenção à saúde da mulher, como o atendimento pré-natal e o planejamento familiar, poderão ter impacto importante na redução da mortalidade materna e neonatal.
Em 8 de março de 2004, o Ministério da Saúde lançou o Pacto Nacional pela Redução da Mortalidade Materna e Neonatal, em parceria com os estados, os municípios e a sociedade civil. Esse processo foi considerado pela Organização das Nações Unidas (ONU) como uma experiência modelo para outros países em redução da mortalidade materna e neonatal. Nesses dois anos de atividades, ocorreu uma queda de 8,7% da mortalidade infantil – em crianças com até 1 ano de idade – e de 7,3% da mortalidade neonatal – bebês com até 28 dias de vida.
As complicações da gestação, parto e puerpério (período que sucede o parto) constituem a décima causa de mortes em mulheres. Com um acompanhamento pré-natal e atenção ao parto adequados, consegue-se evitar a maior parte dessas mortes

Conclusão do Programa de Residência Multiprofissional Integrada em Sistema Público de Saúde - Turma I -2009 / 2011



              O Ministério da Saúde cumprindo o seu papel de gestor federal, elaborou, por meio do Departamento de Gestão da Educação na Saúde (Deges/SGTESA) o Programa de Residência Multiprofissional Integrada em Sistema Público de Saúde.
              A Residência Multiprofissional em Saúde constitui-se em ensino de pós-graduação lato sensu destinado às profissões que se relacionam com a saúde, sob a forma de curso de especialização caracterizado por ensino em serviço, sob orientação de profissionais de elevada qualificação, com carga horária de 60 (sessenta) horas semanais.
              Os programas são desenvolvidos em parceria entre gestores e instituições formadoras, de acordo com a realidade local, e orientados pelos princípios e diretrizes do SUS. O programa abrange as profissões de Biomedicina, Ciências Biológicas, Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Medicina Veterinária, Nutrição, Odontologia, Psicologia, Serviço Social e Terapia Ocupacional.
             Aqui na 4ª CRS, os trabalhos de conclusão do Programa de Residência Multiprofissional Integrada em Sistema Público de Saúde- Turma I -2009 / 2011, ocorreram  nas dependências da Universidade Federal de Santa Maria.
            O programa de Residência Multiprofissional a partir da parceria construída com a 4ªCRS, em muito tem contribuído para a reflexão, a construção de novas possibilidades de processos de trabalhos e articulação ensino serviço tão importante para a efetivação do SUS.          

          Com muita honra participaram das mesas avaliadoras dos trabalhos finais das residentes a coordenadora Ilse Meincke Melo, a assistente social Bernadete Pereira e a enfermeira Liliane Simon Ferigolo.
            Fabiana Vargas que teve seu campo de atuação na 4ª CRS, apresentou trabalho sobre as internações hospitalares do município de Santa Maria.
           A 4 CRS também esteve presente na solenidade de encerramento da 1ª turma de Residência Multiprofissional com a Coordenadora do Planejamento Flávia Costa Silva .


             

RS tem mais quatro casos confirmados de gripe A (H1N1)


 
O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS) confirmou, nesta terça-feira (5), quatro casos novos de gripe A (H1N1) no RS. Com estes, o Estado registra 41 casos confirmados em 2011, sendo 7 óbitos. No total, foram notificados 560 casos suspeitos, dos quais 394 foram descartados e 125 permanecem em investigação. Os novos casos são os seguintes:

- Mulher de 52 anos, residente e internada em Porto Alegre;
- Menina de 4 meses, residente em Vale do Sol e internada em Santa Cruz do Sul;
- Mulher de 15 anos, residente e internada em Santa Cruz do Sul;
- Menina de 7 anos, residente em Tavares e internada em Rio Grande.

 Clique aqui para acessar o total de casos e óbitos confirmados, por município de residência.

Segundo o CEVS, a vigilância da doença demonstra que a situação está sob controle, não se caracterizando como uma epidemia até o momento. A Secretaria Estadual da Saúde reforça ainda que as medidas de prevenção devem ser mantidas, como lavar frequentemente as mãos com água e sabão ou álcool gel, ao tossir ou espirrar proteger a boca e o nariz, afastar doentes do convívio social, ventilar os ambientes e evitar aglomerações.

O foco atual da estratégia de enfrentamento à gripe A no Estado são o diagnóstico e o tratamento precoces para evitar o agravamento da doença, por isso, a SES indica que, em caso de sintomas gripais como febre, tosse, dores no corpo e de garganta, a pessoa deve consultar um médico que poderá receitar antiviral (oseltamivir). Em caso de piora, é imprescindível retornar ao médico.


Assessoria de Comunicação Social da SES.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Assinatura do Plano Operativo : Hospital Agudo será referência para os 31 municípios da 4ª CRS




Hospital Agudo será Referência Regional em otorrinolaringologia.

           Depois de 5 anos de tramitação, o processo que institui o Centro Regional de Otorrinolaringologia do Hospital Agudo será assinado na próxima sexta-feira (8/7) em Agudo, pela equipe de Secretaria Estadual de Saúde, e abrangerá a 4ª Coordenaria Regional de Saúde(CRS) de Santa Maria e 8ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS)de Cachoeira do Sul.
O projeto de Otorrinolaringologia do Hospital Agudo surgiu após um estudo entre os Gestores das principais carências em atendimentos especializados no âmbito da 4ª CRS, onde na época havia mais de 4 mil pessoas aguardando por algum procedimento nesta área. O Gestor Presidente na época Daniel Vendruscolo apresentou então o Projeto a Secretaria Estadual de Saúde que beneficiaria a 4ª CRS e transformaria o Hospital em referência regional, garantindo assim o atendimento aos pacientes SUS e a estabilidade da Instituição que passava por uma séria crise, estando inclusive sob Gestão do Poder Público Municipal.
O Centro de Otorrino propõe um conjunto de cuidados integrais (promoção, prevenção, tratamento e reabilitação) que perpasse todos os níveis de atenção promovendo, dessa forma, a inversão do modelo de atenção aos pacientes, com assistência multiprofissional e interdisciplinar em um único local, evitando-se assim o vai e vem de pacientes a diversos serviços para obter a integralidade de seu atendimento. Serão oferecidas mais de 1000 consulta mês além de exames e cirurgias na área de ouvido, , nariz e garganta; endoscopia e colonoscopia , atendendo a 43 municípios.

A assinatura do Plano Operativo ocorrerá durante uma reunião almoço com a presença de diversas autoridades e os serviços deverão começar tão logo seja publicado o convênio. O Hospital Agudo será o primeiro hospital gaúcho especializado em otorrinolaringologia pelo SUS, o que muda o perfil da instituição que passará de um Hospital de Médio porte para Hospital Especializado, garantido assim sua inserção no contexto regional de saúde. Ainda há possibilidade de aumentar o número dos municípios atendidos, uma vez que municípios da regional de Santa Cruz do Sul estão solicitando a referência de seus pacientes para o Hospital Agudo. Até o momento o Hospital investiu aproximadamente R$ 100.000,00 em reformas e adequações físicas e outros R$ 300.000,00 serão investidos em equipamentos.

Dados da Associação Hospital Agudo, 2010:
  • Fundado em 31/05/1918;
  • 65 leitos sendo 38 SUS;
  • Referência em mamografia para 7 municípios;
  • Referência para Casa da Gestante para 16 municípios;
  • Internações: 2.924 sendo: 1.474 SUS; 1.450 outros convênios.
  • Plantão: 8.543 atendimentos;
  • Nascimentos: 125; Cirurgias: 402;
  • RX: 2.835; Ultra-som: 1.908, Mamografias:2.400;
  • Ambulatório: 5.980 atendimentos;
  • Endoscopia e Colonoscopia: 950;
  • Cardiologia consulta: 1.176; Ecocardiograma: 536
  • Corpo Clinico: 16 médicos;
  • Centro de otorrino: 4 médicos, 2 fonoaudiólogas, 3 Técnicas de enfermagem e 3 Administrativos;