segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Alergias aumentam na primavera por causa do pólen.

Com a chegada da primavera, que começa oficialmente nesta quinta-feira (23), aumentam os casos de alergias causadas pelo pólen das plantas. Nesta época do ano, fica mais comum as pessoas sofrerem crises de asma, rinite alérgica, conjuntivite, entre outros problemas. A saúde pode ser ainda mais afetada por causa do tempo seco e da variação de temperatura.
A primavera é um período de intensa florescência das árvores e polinização das plantas. Durante esse processo, os grãos de pólen, que são estruturas masculinas de reprodução, são levados até as partes femininas das flores por diversos meios. Alguns deles são o vento e os insetos.
Com isso, aumenta a quantidade desses grãos no ar. O pólen, assim, se torna um incômodo a mais para aqueles que já sofrem de alergias a outros elementos, como ácaros e fungos. Essas alergias são conhecidas como sazonais ou primaveris e costumam atingir mais os adolescentes e jovens adultos do que as crianças.
O pólen causa problemas respiratórios quando penetra nas vias nasais, provocando crises de asma e rinite alérgica, espirros em sucessão, coriza e congestão nasal. Algumas pessoas podem ter falta de ar e chiado no peito. Outro problema bastante comum provocado por esses grãos é a conjuntivite alérgica, que provoca coceira e vermelhidão nos olhos.
Sul do Brasil é a região mais afetada
No entanto, a alergia ao pólen é mais comum em regiões com as estações do ano bem definidas. Esse é o caso de países como Estados Unidos e Canadá, além de alguns da Europa. No Brasil, os maiores índices dessas alergias estão nos Estados da região Sul.
Outro grupo de risco são os que já sofrem de rinite alérgica. De acordo com a Asbai (Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia), 25% da população brasileira enfrenta esse problema.
Os especialistas recomendam também uma boa limpeza da casa, em especial do quarto, onde as pessoas passam a maior parte do tempo. Além disso, é preciso fazer os testes para identificar o tipo de alergia que a pessoa sofre. O método mais usado é o teste cutâneo, no qual os extratos dos alérgenos suspeitos são colocados na pele do paciente para que o médico observe a reação desenvolvida no local. O segundo método são os exames laboratoriais realizados com o soro do paciente. 
Por ter origem genética, não há como evitar o surgimento da alergia. Apesar, pode-se também diminuir o contato com os fatores desencadeantes de crises, como o pólen.
Além disso, a alergia da primavera não é um problema exclusivo de regiões com intensa vegetação. Segundo o médico Ricardo Zollner, especialista em Alergia e Imunologia da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), os ventos fortes fazem com que as regiões urbanas também fiquem expostas ao pólen.
Zollner conta ainda que jardins e plantas ornamentais criadas em casa, além de árvores com floradas exuberantes, chamaram a atenção de especialistas brasileiros por também serem uma fonte dessas alergias, principalmente para os "pacientes com doença alérgica hereditária definida”.


http://noticias.r7.com/saude/noticias/alergias-aumentam-na-primavera-por-causa-do-polen-saiba-como-se-proteger-20100923.html

19 Coordenadorias reunidas em Caxias do Sul

 Nos dias 22 e 23 de setembro, Caxias do Sul foi o local escolhido para o encontro dos coordenadoers e coordenadores adjuntos das 19 Coordenadorias Regionais de Saúde.
Na ocasião foram recebidos pela coordenadora Solange Sonda e sua equipe.

Os assuntos tratados foram:

- A rede de cuidados na Vigilância em Saúde abordado pelo dr. Celso dos Anjos. Tema que entre outras pretenções, teve por meta o esclarecimento da interconexão dos campos da vigilância epidemiológica, vigilância ambiental e vigilância sanitária, dentro da função do Estado Brasileiro, de cuidar da saúde e realizar a defesa e a proteção da saúde individual e coletiva.

- Contratos e convênios, abordado por Jacinda Lehmen Stahl, diretora adjunta do Departamento de Assistencia Hospitalar e Ambulatorial (DAHA)
.
- Decreto 7508 e suas implicações abordado por Luis Carlos Bolzan, diretor do Departamento de Ouvidoria do SUS. http://www.conasems.org.br/site/index.php/comunicacao/noticias/1827-acesso-a-saude-e-ampliado-com-novo-modelo-de-gestao-do-sus


Foi um momento de aprendizado e integração que com certeza se repetirá.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

DETECÇÃO PRECOCE EM CÂNCER

O que é detecção precoce ou screening em câncer?

A detecção precoce significa fazer o diagnóstico do câncer no seu estágio pré-sintomático, ou seja, antes que a pessoa manifeste algum sintoma relacionado com a doença ou apresente alguma alteração ao exame físico realizado por um profissional da área da saúde.

O câncer, como outras doenças, tem uma história natural que se caracteriza por um espectro que tem, no seu início algumas células malignas - que por razões ainda não esclarecidas não são destruídas pelo sistema de proteção natural do organismo - e vai até o estágio em que a doença é clinicamente diagnosticável através de seus sinais e sintomas.



Características da detecção precoce :

Os exames e testes laboratoriais e de imagem , utilizados na detecção precoce de um determinado tipo de câncer, não fazem o diagnóstico desse câncer, mas sim selecionam as pessoas com suspeita de ter esse tipo de câncer, para que testes mais específicos sejam realizados e seja confirmada ou afastada tal suspeita. Geralmente, o teste confirmatório é uma biópsia ou exame de um determinado tecido do corpo (anátomo-patológico).

Para que um teste seja considerado de "screening", ou seja, para que seja considerado adequado para ser realizado numa pessoa que não apresente sinais e sintomas da doença, ele deve: 
 
Ter a capacidade de diagnosticar o câncer, antes que a pessoa desenvolva sintomas
Oferecer pouco risco ou desconforto para a pessoa
Ter um custo acessível

Por outro lado, para desenvolver métodos de detecção precoce em relação a um determinado tipo de câncer, é necessário:  
Haver evidências científicas suficientes de que, se esse câncer for diagnosticado precocemente haverá um tratamento médico disponível que melhore a evolução da doença
Que esse tratamento não seja pior que a própria doença
 

Ter a capacidade de diagnosticar o câncer, antes que a pessoa desenvolva sintomas
Oferecer pouco risco ou desconforto para a pessoa
Ter um custo acessível

Isto quer dizer que não adianta o teste ser bom, pouco desconfortável e barato mas não ter um tratamento disponível para mudar a história natural da doença. Também não adianta ter tratamentos que possam ser instituídos na fase pré-clínica da doença (fase da doença em que ainda não se pode fazer o diagnóstico pelos sinais e sintomas que a doença provoca), se não existem testes que diagnostiquem esse câncer nesta fase pré-clínica.
Além dessas características descritas anteriormente (ter a capacidade de diagnosticar um câncer precocemente e esse câncer ter tratamentos disponíveis para se alterar a sua história natural), a detecção precoce deve ser realizada só naqueles cânceres que, se diagnosticados precocemente e instituído tratamento efetivo precocemente, podem modificar o custo afetivo, pessoal e financeiro relacionado ao diagnóstico e ao tratamento e/ou diminuir a mortalidade relacionada com esse tipo de câncer. Ou seja, não adianta fazer diagnóstico precoce e tratar o câncer na sua fase pré-clínica , se isto não vai alterar a mortalidade e/ou o sofrimento da pessoa. Porque nesse caso, o que está sendo feito é simplesmente tornar uma pessoa saudável e assintomática em uma pessoa doente com todos os custos pessoais e financeiros relacionados ao diagnóstico e ao tratamento de uma doença como essa.

Muitos tipos de cânceres e vários testes diagnósticos têm essas características:  

Diagnosticar o câncer antes de desenvolver sinais e sintomas
Ter um tratamento efetivo contra este tipo de câncer

Que tipo de testes são feitos para detectar precocemente um câncer?

A forma mais fácil de fazer esse teste é através da observação visual de lesões suspeitas, seguida da palpação. São procedimentos fáceis, de baixo custo e com um mínimo de desconforto.
A inspeção(ou exame visual) de alterações de textura e coloração da pele, mucosa oral, retina e colo uterino é um exemplo de como se pode buscar alterações sugestivas de uma lesão pré-maligna.
A palpação também é particularmente útil, fácil de se fazer e barata para detectar precocemente nódulos de mama, próstata aumentada ou linfonodos alterados.
Outros tipos de testes são feitos para se detectar precocemente. São testes de imagem como raio-X, ecografias ou testes laboratoriais, como testes de sangue e urina.

Que tipos de cânceres podem ser diagnosticados precocemente?

Exemplos de cânceres nos quais é possível ser realizada a detecção precoce e serem tratados efetivamente:
 

câncer de mama
o câncer de colo uterino
câncer de cólon.

Para diminuir as suas chances de desenvolver um câncer, siga estes conselhos:  

Consulte-se com o seu médico regularmente
Faça os exames de detecção precoce de câncer que ele recomendar, com a freqüência que for mais adequada para o seu caso específico.
Não fume
Não ingira bebidas de álcool em excesso
Coma frutas, legumes e verduras diariamente
Tome bastante água
Pratique exercícios físicos regularmente conforme indicação médica
Evite o sol entre as 10 horas e 16 horas
Mulheres: amamentem seus filhos
Previna-se de doenças sexualmente transmissíveis através de métodos de barreira(camisinha)
Pratique uma fé religiosa ou outra forma de espiritualização
Seja feliz!

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Seminário dos supervisores de estágio e acadêmicos da 4ªCRS



Foi realizado no dia 30 de agosto um seminário com os supervisores de estágio, servidores, residente e acadêmicos que estão desenvolvendo sua prática na 4ª CRS.
O objetivo foi avaliar o campo e o trabalho desenvolvido, bem como discutir a integração da teoria com as práticas aplicadas no mesmo.
A avaliação tanto por parte dos supervisores como dos acadêmicos foi bastante positiva, ficando demonstrado mais uma vez a importância e responsabilidade que os trabalhadores do SUS têm com a formação.


quinta-feira, 8 de setembro de 2011

10 remédios que têm efeitos colaterais assustadores

Remédios são coisa séria e devem ser tomados sempre, SEMPRE, com acompanhamento médico. Às vezes a tentação é muito grande quando aparece uma pílula mágica que, supostamente, pode resolver todos os seus problemas. É o caso do Victoza, um medicamento para diabetes que virou rockstar quando médicos e pacientes viram que ele faz emagrecer muitos quilos em pouco tempo – sem exercícios físicos e, aparentemente, sem efeitos colaterais. Mas cuidado! Substâncias que podem ajudar a melhorar uma parte do organismo muitas vezes podem prejudicar outras – e aí, o acompanhamento profissional é fundamental para checar se o seu corpo pode suportar tal substância, qual será a dosagem, o tempo de uso, se é preciso tomar medicamentos para amenizar os efeitos de outro…
Não existem milagres. Muito cuidado com essas promessas de melhora instantânea, elas podem vir com consequências nem sempre reversíveis (como alguns dos efeitos colaterais dos remédios abaixo).
1. Xenical
Utilizado para auxiliar na perda de peso, tem efeitos colaterais bizarros – e que acontecem com a maioria das pessoas que o utilizam. Nojeiras como “flatulências com perdas oleosas” e “incontinência fecal” são comuns e consideradas efeitos “positivos”, pois significam que a gordura está sendo eliminada do corpo.
2. Mirapexin / Sifról
O tratamento contra o Mal de Parkinson pode ser feito com este medicamento que pode levar à amnésia. Ainda que seja um efeito colateral raro, ele não deve ser descartado! Outras reações, “mais leves”, podem ser convulsões, alucinações, tontura e uma vontade incomum de apostar (que não deve ser confundida com aquele sentimento de sorte que dá na gente quando jogamos na Mega Sena acumulada).
3. Propecia
Indicado contra queda de cabelo, este medicamento pode levar à ginecomastia, ou crescimento de mamas. Mas não ache que ele vai fazer a sua namorada ficar mais gostosa. Este efeito colateral ocorre apenas entre os homens.
4. Enalapril
Hipertensão e insuficiência cardíaca podem ser tratadas com este remédio que pode causar alterações no paladar, zumbido nos ouvidos, ginecomastia (como o Sifról, acima) e disfunção sexual.
5. Plavix
Previne o organismo contra ataques do coração e derrames cerebrais, MAS pode causar hemorragia interna (no estômago, intestinos ou no cérebro), além de insônia e conjuntivite (?).
6. Levaquin
Utilizado no tratamento de alguns tipos de infecção bacteriana, mas pode te transformar em um vampiro – só que sem a parte legal de ter força sobre-humana, ser rápido, lindo, imortal e se alimentar de sangue (ok, essa última parte nem é tão legal). O Levaquin pode levar à fototoxidade – ou seja, causar queimaduras de segundo grau à pele quando exposta ao sol.
7. Champix
Pare de fumar com o auxílio deste remédio e tenha ideias suicidas. Sério. Outro efeito colateral é, claro, o suicídio.
8. Roacutan
Tido como o salvador de vidas dos adolescentes com espinhas, este medicamento é muito do mal, ainda que seja ótimo tratamento contra acne. Entre os efeitos colaterais estão um tipo de pseudotumor cerebral, convulsões, depressão, tentativa de suicídio e suicídio – e estamos falando apenas dos efeitos de ordem cerebral! A lista de reações adversas do Roacutan enche páginas e páginas da bula. (Eu já tomei esse remédio – me livrei da acne e não cometi suicídio. Sou uma sobrevivente?)
9. Celebra
Os medicamentos contra artrite e osteoporose passam por duas vertentes. Ou eles acabam com o seu fígado ou com seus rins. Tomando o Celebra, é possível ter trombose, derrame cerebral, insuficiência renal e cardíaca. Ou seja: ele pode te matar.
10. Avandia
Esta droga utilizada no tratamento de diabetes tipo 2 pode causar, atenção, gravidez! Mas só entre as mulheres, ok? Risos. É que ele pode causar o reinício da ovulação. Ou seja, faz com que a mulher libere um óvulo fora do ciclo menstrual normal dela. É que ele pode causar fertilidade fora do ciclo menstrual normal de uma mulher. Outros efeitos colaterais são: danos cardiovasculares e acidentes vasculares cerebrais. Por causa dessas reações-mais-que-adversas, o medicamento foi suspenso pela Anvisa no fim de setembro.

http://super.abril.com.br/blogs/superlistas/10-remedios-que-tem-efeitos-colaterais-assustadores/

I Encontro - 4ª CRS ( Procedimentos de trabalho em rede)

Quinta-feira, dia 18/08/2011, a 4ª Coordenadoria Regional de Saúde/RS, região centro-oeste, sede na cidade de Santa Maria, organizou o I Encontro dos trabalhadores :) A população foi informada regionalmente, por meio da mídia, internet, dez dias antes, que a coordenadoria estaria fechada possibilitando o encontro de todos, para integrar os processos de trabalho num esforço coletivo de fortalecer o SUS. A manhã se aqueceu com uma dinâmica de grupo, em que cada participante escolhia uma pessoa para apresentar, contar sobre o trabalho realizado por ela e colocar-lhe uma “fita mimosa simbólica” no pulso, escolhendo a cor segundo o que representava: verde – esperança, azul – compreensão, vermelho – liderança, rosa – delicadeza, laranja – espontaneidade, lilás – espiritualidade, branca – paz, amarelo – calor... Os relatos de apresentação estiveram recheados de histórias! Falavam do tempo de trabalho, dos desafios já enfrentados, das passagens políticas, do jeito de cada um – singularidades, da importância de cada um no cotidiano, de cogestão, esperança e afetos.
***
Com a participação de uma equipe da SES/RS, o tema “redes de saúde” foi apresentado segundo a lógica “gaúcha” de roda de chimarrão! Em resumo, tanto a roda de chimarrão quanto as redes de saúde possuem nós/fixos e fluxos, possibilidades de reconfiguração, estão baseadas no acolhimento, corresponsabilidade pela qualidade (do mate, da atenção), produzem encontro, conversa... [Para assistir a "rede roda chimarrão", clique no link e selecione o método grátis - espera 30 segundos e o download começa: http://www.megaupload.com/?d=Q0NNB8MM  - direitos autorais da SES/RS].
Enquanto isso, o “mate” realmente ia sendo sorvido, aquecendo a conversa de todos, os depoimentos, as expectativas, entre assuntos da regionalização, debate sobre o decreto 7.508, a organização da própria regional para integração dos processos de trabalho... À tarde, a Rede Cegonha foi o tema, a organização do trabalho em linhas de trabalho, os indicadores da região, o processo coletivo de construção do trabalho na regional e seus nos municípios.
Participaram do encontro os coordenadores de políticas de saúde, a coordenadora geral de saúde, a equipe do planejamento, os motoristas, funcionários administrativos, estagiários e alunos da residência multiprofissional integrada da UFSM...
Texto: Luciane Régio Martins
Video: Assessoria de Imprensa 4ª CRS