quinta-feira, 12 de abril de 2012

Sete dores que não devem ser menosprezadas

Elas avisam: algo está errado. Mas preferimos pensar que vão passar depressa a procurar um médico. É aí que muitas vezes damos de cara com o perigo. Saiba como escapar de um engano

Levante a mão quem nunca se automedicou por causa de uma dor. É corriqueiro achar que ela é um mal passageiro, entupir-se de analgésico e esperar até ela se tornar insuportável para ir ao médico. Estudos indicam que 64% dos brasileiros tentam se livrar da sensação dolorosa sem procurar ajuda. Foi assim com a auxiliar de dentista Antônia Sueli Ferreira, 45 anos, de São Paulo. "Tomei muito remédio durante três meses por causa de cólicas fortíssimas e do que parecia ser uma lombalgia. Só depois fui ao médico. E então descobri que tinha um câncer colorretal. Tive de ser submetida às pressas a uma cirurgia. Por sorte, estou bem", conta. Segundo o cirurgião Heinz Konrad, do Centro para Tratamento da Dor Crônica, em São Paulo, "a dor é um mecanismo de proteção que avisa quando algo nocivo está acontecendo". A origem do malestar? Eis a questão — e, para ela, precisamos ter sempre uma resposta. "Na dúvida, toda dor precisa ser checada, ainda mais aquela que você nunca sentiu igual", aconselha o cardiologista Paulo Bezerra, do Hospital Santa Cruz, em Curitiba. Aqui, selecionamos sete dores que você nunca deve ignorar.

Dor de cabeça
Dos 10 aos 50 anos, ela geralmente é causada por alterações na visão ou nos hormônios — esta, mais comum entre as mulheres. E esses são justamente os casos em que a automedicação aumenta o tormento. "Isso porque, quando mal usado, o analgésico transforma uma dorzinha esporádica em diária", avisa o neurocirurgião José Oswaldo de Oliveira Júnior, chefe da Central da Dor do Hospital A.C. Camargo, em São Paulo. Acima dos 50 anos, as dores de cabeça merecem ainda mais atenção: é que podem estar relacionadas à hipertensão.
Dor de garganta
Costuma ser causada pela amigdalite de origem bacteriana ou viral. "Se não for tratada, a amigdalite bacteriana pode exigir até cirurgia", alerta o otorrinolaringologista Marcelo Alfredo, do Hospital e Maternidade Beneficência Portuguesa de Santo André, na Grande São Paulo. A do tipo viral baixa a imunidade e, em 10% dos casos, vira bacteriana. Portanto, pare de banalizar essa dor. Se ela parece nunca ir embora, abra os olhos: certos tumores no pescoço também incomodam e podem ser confundidos, pelos leigos, como simples infecções.
Dor no peito
 "Quando o coração padece, a dor é capaz de se espalhar na direção do estômago, do maxilar inferior, das costas e dos braços", descreve o cardiologista Paulo Bezerra. Em geral, isso acontece quando o músculo cardíaco recebe menos sangue devido a um entupimento das artérias. "A sensação no peito é como a de um dedo apertado por um elástico. E piora com o estresse e o esforço físico", explica Bezerra. Não dá para marcar bobeira em casos assim: o rápido diagnóstico pode salvar a vida
Dor nas pernas
Muita gente não hesita em culpar as varizes — às vezes injustamente. "A causa pode ser outra", avisa a fisiatra Lin Tchia Yeng, do Hospital das Clínicas, em São Paulo. Uma artrose, por exemplo, provoca fortes dores nos pés e nos joelhos. Se não for tratada, piora até um ponto quase sem retorno. "Em outros indivíduos a dor vem das pisadas", explica Lin. "É quando há um erro na posição dos pés ou se usam calçados inadequados." Sem contar doenças como hipotireoidismo e diabete, que afetam a circulação nos membros. "Há medicamentos específicos para resolver a dor nesses casos", diz a reumatologista Solange Mandeli da Cunha, do Centro de Funcionalidade da Dor, em São Paulo.
Dor abdominal
 Uma dica: o importante é saber onde começa. Uma inflamação da vesícula biliar começa no lado direito da barriga, mas tende a se irradiar para as costas e os ombros. Contar esse trajeto ao médico faz diferença. "Se a pessoa não for socorrida, podem surgir perfurações nessa bolsa que guarda a bile fabricada no fígado", diz o cirurgião Heinz Konrad. Nas mulheres, cólicas constantes — insuportáveis no período menstrual — levantam a suspeita de uma endometriose, quando o revestimento interno do útero cresce e invade outros órgãos. "Uma em cada dez mulheres que vivem sentindo dor no abdômen tem essa doença", calcula a anestesiologista Fabíola Peixoto Minson, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.
Dor nas costas
A má postura e o esforço físico podem machucar a coluna lombar. "É uma dor diária, causada pelo desgaste físico e pelo sedentarismo", diz o geriatra Alexandre Leopold Busse, do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Conviver com o tormento? Essa é a pior saída. A dor nas costas, além de minar a qualidade de vida, pode escamotear o câncer no pâncreas também. "No caso desse tumor, surge uma dor lenta e progressiva", ensina a fisiatra Lin Tchia Yeng. Por precaução, aprenda que a dor nas costas que não some em dois dias sempre é motivo de visitar o médico.
Dor no corpo
Se ele vive moído, atenção às suas emoções. A depressão, por exemplo, não raro desencadeia um mal-estar que vai da cabeça aos pés. "O que dá as caras no físico é o resultado da dor psicológica", diz Alaide Degani de Cantone, coordenadora do Centro de Estudos e Pesquisas em Psicologia e Saúde, em São Paulo. "Quem tem dores constantes aparentemente sem causa e que vive triste, pessimista, sem ver prazer nas coisas nem conseguir se concentrar direito pode apostar em problemas de ordem emocional", opina o psiquiatra Miguel Roberto Jorge, da Universidade Federal de São Paulo. E, claro, essas dores que no fundo são da alma também precisam de alívio.

 

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Inauguração da 4ª UPA do estado, e é em Santa Maria.

Oficialmente a Unidade de Pronto Atendimento foi inaugurada na tarde desta quarta-feira, 4 de abril. Reunindo cerca de 60 pessoas na sombra das árvores em frente a sede da UPA.
localizada no Bairro Perpétuo Socorro, o local já funcionava em caráter experimental desde 21 de março, recebendo pacientes encaminhados dos pronto-atendimentos (PAs) Flávio Schneider (Patronato) e  Ruben Noal (Tancredo Neves).
A cerimônia contou com a presença do Secretário Estadual de Saúde, Ciro Simoni, a Coordenadora Regional de Saúde Ilse Meincke Melo, o Secretário Municipal de Saúde, José haidar Farret, o presidente da Câmara de Vereadores Manoel Badke, o deputado Jorge Pozzobom e o prefeito de Santa Maria, César Schirmer.Em seu discurso a diretora da Assossiação Franciscana de Assistência à Saúde (Sefas), irmã Ubaldina Souza, ressaltou a importância da UPA para a comunidade santamariense, comentando também da capacidade de 500 atendimentos diários, os quais desde a sua abertura, do dia 21 de março até dia 1º de abril foram realizados 750 atendimentos.
Simoni ressaltou em seus cumprimentos a importância do trabalho em conjunto dos governos Federal, Estadual e Municipal para a implantação da UPA, que além do acesso à população em no mínimo 90% dos casos de urgência, o atendimento vai desafogar as emergências hospitalares.


Residência Multiprofissional em prol das políticas públicas

Na manhã desta Quarta-Feira dia 4 de abril, o secretário de Saúde do Estado, Ciro Simoni, assinou o Termo de Cooperação Técnica entre a Universidade Federal de Santa Maria ( UFSM ),  Secretaria Estadual de Saúde e 4ª Coordenadoria Regional de Saúde, para a atuação das residentes na 4ª CRS.
As residentes são profissionais de nutrição, enfermagem, psicologia, fonoaudiologia, terapia ocupacional, farmácia e serviço social oriundos da residência multiprofissional da UFSM que atuarão na área de gestão, saúde mental e vigilância em saúde junto aos profissionais da 4ª CRS e municípios de sua abrangência, colaborando na expansão das políticas públicas para a saúde.
“A partir da assinatura do contrato, esperamos que os residentes se interessem também pela área de gestão e estejam capacitados para atuar profissionalmente no futuro”, destacou o secretário.
Na mesa estavam presentes o reitor da UFSM, Felipe Muller, a Coordenadora da 4ª CRS Ilse Meinke Melo, as residentes multiprofissionais, a coordenadora do Núcleo Regional de Planejamento e Regulação da 4ª CRS,Flávia Costa da Silva e a preceptora da residência multiprofissional,Bernadete Pereira.