quarta-feira, 29 de junho de 2011

4ª Conferência Municipal De Saúde em São Sepé



No último dia 25 de Junho de 2011,"Bem pertinho do coração do Rio Grande", nas dependências do Centro Cultural Diolofau Brum, foi realizado em São Sepé a 4ª Conferência Municipal de Saúde.
A abertura do evento foi dada pelo momento cultural com o Coral Vertente de Prata, composto por 30 pessoas da localidade e regidas pelo maestro Nei Beck, que incluíra em seu repertório musicas como: Novo Tempo (Ivan Lins) e Festa do Interior ( Moraes Moreira).
O evento contou com a presença de Ilse Meincke Melo (Coordenadora da 4ª CRS), Marcelo Ellwanger ( Sec. Mun. de Saúde de São Sepé), a presidente do Conselho Municipal de Saúde-Telma Idianês Gonçalves Parodiz; a presidente da Fundação Cultural Afif Jorge Simões-Isabel Lara Simões; a conselheira Viviane Marques representante da Secretária Municipal de Educação; e o vereador Gilvane Moreira.
Como palestra principal o tema: "Todos Usam o SUS! SUS Seguridade Social, Política Pública e Patrimonio do Povo Brasileiro", ministrada pela Coordenadora, teve como seu principal foco, esclarecer o quanto o SUS está presente na vida de cada cidadão.Tanto na vigilância sanitária, como as campanhas para a educação e saúde, vacinação,acidentes emergenciais e SAMU.
"O SUS é um sistema novo e perfeito...sou do tempo que não existia SUS, no tempo em que só era atendido quem tivesse carterinha assinada, e quem não tinha, era atendido como indigente, o SUS veio para igualizar este atendimento."-comenta Ilse.
 
Após a palestra foi aberto aos presentes, a oportunidade de questionarem e explorarem a situação local do serviço de saúde.À tarde, foi feita a eleição para delegados, anteriormente, formaram-se grupos para a elaboração de proposas sobre os eixos da:
  • Política de Saúde na seguridade social
  • Participação da comunidade e controle social
  • Gestão do SUS (Financiamento, Pacto pela Saúde e relação Público x Privado, Gestão do Sistema, do Trabalho e da Educação em Saúde.
Delegados eleitos:


Governo/Prestador de Saúde: Marcelo Faria Ellwanger
Trabalhadores de Saúde: Neiva Teresinha Rochenbach e Valéria Aparecida Rittes Roso
Usuários: Celeni Kurtz Almança, Elcio Aires Teixeira e Juares Pontes Brum

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Alzheimer !


Cada paciente de Alzheimer sofre a doença de forma única, mas existem pontos em comum, por exemplo, o sintoma primário mais comum é a perda de memória. Muitas vezes os primeiros sintomas são confundidos com problemas de idade ou de estresse. Quando a suspeita recai sobre o Mal de Alzheimer, o paciente é submetido a uma série de testes cognitivos e radiológicos. Com o avançar da doença vão aparecendo novos sintomas como confusão mental, irritabilidade e agressividade, alterações de humor, falhas na linguagem, perda de memória a longo prazo e o paciente começa a desligar-se da realidade. Antes de se tornar totalmente aparente o Mal de Alzheimer vai-se desenvolvendo por um período indeterminado de tempo e pode manter-se não diagnosticado e assintomático durante anos

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Reunião Mensal da Comissão de Integração Ensino-Serviço da 4ª CRS

No último dia 08/06/2011 aconteceu nas dependências do hotel Morotin a reunião mensal da Comissão de Integração Ensino-Serviço da 4ª CRS. Inicilamente os participantes foram recepcionados com um café da manhã e às 09:00hs Heidi Maysa, coodenadora regional da CIES propôs a abertura da reunião com uma rodada de apresentação ressaltando que a cada reunião novos atores se agregam ao grupo.


Como proposta de trabalho, os participantes foram dividos em três grupos com o objetivo de discutirem e socializarem o que foi identificado de Educação em Saúde em cada local de trabalho. Posposta que havia ficado da última reunião como “tema de casa”.Neste momento Heidi faz um breve resgate da trajetória da CIES da 4ª CRS contextualizando as temáticas referentes às reuniões.
 Ao retornarem para o grande grupo, os pariticipantes puderam fazer uma síntese das discussões dos grupos e chegaram a algumas conclusões importantes em relação às dificuldades de implantação da Política de Educação Permanente em seus locais de trabalho:
  • municípios muito distantes geograficamente dos centros formadores;
  • dificuldade de inserir a EPS nos municípios por falta de recursos financeiros;
  • dificuldade de integração entre saúde, educação e assitência social;
  • mudança de gestores dificultando a continuidade dos projetos;
  • adoecimento nos ambientes de trabalho;
  • desconhecimento do SUS;
  • ações de saúde que favorecem práticas individuais centralizadas no próprio núcleo profissional (vulneráveis no sentido do trabalho em equipe);
  • gestão político-administrativa caótica (carência de organização/planejamento);
  • modelos de formação existentes.
         
           Alguns participantes puderam relatar iniciativas bem sucedidas de EPS que foram desenvolvidas a partir de demandas e necessidades que surgiram nos seus processos de trabalho, tais como:
  • cursos da URI Santiago (farmácia, psicologia e enfermagem) com maior inserção na rede pública municipal;
  • atividades com os Agentes Comunitários de Saúde de Júlio de Castilhos onde foram convidados profissionais de for a do município;
  • “Almoço Saúde”, iniciativa do município de Dilermando de Aguiar, onde são discutidas rotinas de saúde;
  • projeto “Saúde nas Escolas” desenvolvido pela 8ª CRE. 
            
    A partir das discussões surgiram sugestões e possibilidade relatadas a seguir:


  • formar parecerias de educação em saúde para desencadear esta política;
  • identificar demandas locais e desenvolver estratégias para modificar o quadro atual;
  • integrar ensino-serviço como possibilidade de eduação permanente;
  • responsabilzar profissionais acerca dos seus processos de trabalho;
  • desenvolver através de motivações pessais/profissionais processos críticos-reflexivos sobre o fazer em saúde despertando o olhar para si como dispositivo de desenvolvimento profissional;
  • problematizar processos de trabalho;
  • estimular estágios de vivências do SUS;
  • integrar ensino-serviço com co-responsabilização na formação envolvendo ensino técnico, graduação, pós-graduação, residência multiprofissinal, etc...;
  • implementar Núcleo Municipal de Educação em Saúde Coletiva -NUMESC nos municípios de abrangência da 4ª CRS.

           A próxima reunião da CIES regional será dia 27/07/2011 e sua pauta será de responsabilidade de Claiton representante do município de Júlio de Castilhos, Fernanda que representa a FISMA e o município de Dona Francisca e Etiani que representa a Escola Fátima.
           A reunião foi encerrada com um almoço de confraternização.

Estiveram presentes nesta reunião uma variedade de atores representantes de diversos segmentos tais como: Secretaria Municipal de Saúde, FISMA, UFSM, SEG, Escola Fátima, 8ª CRE, CEREST, NEPES-HUSM, URI Campus Santiago, Conselho Municipal de Saúde de Santiago, além de alunos e outras pessoas inseridas no processo de Educação Permanente da 4ª CRS.


Educação e prevenção


O Brasil é um dos poucos países que desenvolvem produção e distribuição de testes rápidos de diagnósticos de HIV para a população.
Ainda assim, o diagnóstico tardio representa um dos maiores problemas no enfrentamento da AIDS, segundo especialistas na área e organizações da sociedade civil.
O gerente do Programa de Reativos para Diagnóstico do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Biomanguinhos), da Fundação Oswaldo Cruz, Antônio Ferreira, ressaltou que nos últimos anos foram muitos os avanços, mas reconhece que o diagnóstico tardio é um desafio para as autoridades brasileiras.
"Acho que essas ações de incorporação de testes rápidos, os antirretrovirais, certamente contribuem para minimizar o problema, mas não dão conta de resolver tudo. Apesar do trabalho excepcional do Ministério da Saúde nesse segmento de DST [doenças sexualmente transmissíveis] e AIDS, ainda há necessidade de reforço pesado em educação e prevenção".
Testes rápidos para AIDS
Dados do Ministério da Saúde indicam que a média nacional de mortes é de 6,1 por 100 mil habitantes.
Uma pesquisa recente da Universidade de São Paulo (USP) mostra que 40% da mortalidade por AIDS no Brasil estão associadas ao diagnóstico tardio, concentrado em residentes das regiões Norte e Nordeste, pessoas que têm menor acesso aos serviços de saúde.
A Biomanguinhos produz anualmente mais de 2 milhões de testes rápidos de triagem de HIV para ser distribuído pelo Ministério da Saúde. A partir de agosto, a Fiocruz passará a disponibilizar também testes rápidos de confirmação de AIDS.
"Estes testes que vamos implantar a partir do segundo semestre vão ser uma contribuição muito importante no combate à AIDS, pois o resultado sai na mesma hora e a pessoa já pode iniciar o tratamento. Existem muitos casos de pessoas que fazem o exame, mas não voltam para buscar o resultado".
Os testes confirmatórios são direcionados para pessoas que já obtiveram resultado positivo de HIV e a produção do kit será 150 a 200 mil por ano, segundo o funcionário da Fiocruz.
Antirretrovirais
Para o secretário executivo do Fórum ONGs/AIDS, Willian Amaral, o problema crônico na saúde pública do Brasil é o responsável pelos altos índices de mortalidade no país.
"As pessoas adoecem de AIDS porque não têm assistência na ponta, não têm atenção básica. Se houver acesso à terapia antirretroviral e atendimento com um mínimo de qualidade, o paciente dificilmente vai adoecer".
William lembrou que recentemente ficou comprovado que o tratamento com antirretrovirais diminui o risco de transmissão do vírus em relações sexuais. "Quanto mais pessoas forem diagnosticadas logo e tratadas, menor será o impacto da epidemia no futuro", defendeu Willian.
Segundo o representante do Fórum Ongs/AIDS, a subnotificação é outro problema grave. "A pessoa morre de AIDS sem diagnóstico. Ela morre na emergência com tuberculose e não há nenhuma investigação. Existe um número elevado de óbitos por doenças oportunistas que não é diagnosticado. Com isso, ficamos sem saber qual é a real situação da AIDS no país".
Epidemia concentrada
Segundo o presidente da organização não-governamental Grupo Pela Vidda-São Paulo, Mário Scheffer, existem pelo menos 250 mil soropositivos que nem sequer sabem que têm o HIV.
Scheffe que também é pesquisador do Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, disse que é importante assumir que há o perfil de uma epidemia concentrada, "de grupos que são afetados pelo HIV de forma mais contundente e que merecem políticas diferenciadas de prevenção".

Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/

quarta-feira, 15 de junho de 2011

O que tira o sono dos estudantes

Aquele adolescente sonolento em sala de aula, que presta pouca atenção e tem dificuldade de aprender pode estar perdendo horas de sono por estar exposto demais às tecnologias. Estudos apontam que estudantes de centros urbanos estão dormindo entre uma hora e meia e duas horas a menos do que o necessário por dia.

A realidade é diferente na zona rural, onde internet, computadores e videogames não têm atrapalhado as horas de descanso.

A conclusão é resultado de pesquisas que serão apresentadas de hoje até domingo no 7º Congresso Brasileiro de Cérebro, Comportamento e Emoções, realizado em Gramado. Destacadas pelo neurocientista Fernando Louzada, da Universidade Federal do Paraná, as pesquisas também relacionam o sono com a proximidade entre a escola e a casa do adolescente. Estudos feitos com mais de mil alunos do Ensino Médio de Santa Maria, entre 2009 e 2010, revelou que poucos minutos que o adolescente dorme a mais e não desperdiça no deslocamento à escola podem fazer diferença na atenção em sala de aula.

– O adolescente não consegue dormir mais cedo só porque precisa levantar mais cedo. Então, se ele mora perto da escola, consegue dormir mais pela manhã – explica Louzada.

Conforme o cientista, o adolescente necessita dormir em média nove horas por dia. Pesquisas feitas no Paraná e em São Paulo indicam que os jovens com acesso às tecnologias, principalmente computador, dormem entre sete e sete horas e meia por noite, em dias letivos. Os adolescentes do meio rural conseguem deitar mais cedo. Pelo menos 53% dos entrevistados disseram dormir mais do que nove horas diárias.

– O sono dificulta a atenção e atrapalha o desempenho escolar. A privação do sono também está associada à alteração do humor e pode agravar quadros de depressão – alerta o especialista.

Especialista sugere mudança no horário de início das aulas

Uma das soluções, aponta Louzada, seria as aulas começarem mais tarde. O início das aulas às 7h, por exemplo, é inconcebível para o cientista.

Conforme a professora de Psicologia de Educação da UFRGS Tania Beatriz Iwaszko Marques, as escolas deveriam considerar os aspectos biológicos se objetivassem o aprendizado.

– A determinação dos horários é escolhida apenas por questão administrativa, de organização dos espaços. Mas deveria se levar em conta a questão biológica, porque o aluno pode estar lá sem ser produtivo.
Zero Hora
Geral | Pág. 26
Clipado em 15/06/2011

terça-feira, 14 de junho de 2011

Mudanças do Layout e Sistema de Atendimento da Farmácia da 4ª Coordenadoria de Saúde

Mãos  a Obra!

Com a intenção de humanizar e melhorar o atendimento aos usuários, os trabalhadores da 4ª Coordenadoria Regional de Saúde ( 4ª CRS ), neste último sábado , fizeram um mutirão, com o objetivo de melhorar a estrutura da  coordenadoria em função de melhorar também o atendimento da farmácia, a fim de minimizar os problemas de atendimento à população.

Desde o início desta gestão, a 4ª CRS vem tendo notáveis modificações. No dia 18 de Maio, houve a mudança no horário que passou a ser das 8hs às 16hs. A dispensação e entrega dos medicamentos é feita nos dois turnos (manhã, tarde). O encaminhamento de novos processos de solicitação de medicamentos bem como informação sobre iniciais de processos é até às 13 hs.

Informamos também que o atendimento no telefone ao público externo, também é feito até às 13 hs.

Farmácia:

Antes o espaço da farmácia era dividido entre prateleiras, remédios e mesas. O ambiente dificultava a agilidade e a  mobilidade dos servidores.




Durante... 


Depois da reforma, os remédios foram devidamente organizados e acondicionados, possibilitando o movimento em melhor localização.


Atendimento:

Antes a fila no lado externo da 4ª CRS, já havia sido melhor   estruturada pelo novo horário, já quase não existia , mas ainda não era o suficiente...





Durante...












Depois da reestruturação, foi estipulado que o atendimento teria sua sala de espera no antigo auditório. Na calçada em frente à coordenadoria, não há mais fila, os usuários não precisam mais madrugar para obter o atendimento.



A linha de atendimento ficou mais organizada e possibilitou um melhor ambiente tanto para ao usuário como para os servidores, que agora fazem os atendimentos sentados com o usuário também sentado a sua frente.





Gestão por uma Saúde Melhor!


quinta-feira, 2 de junho de 2011

Relatório da 1ª visita do ano de 2011 (nova gestão estadual) às Comunidades Terapêuticas contratualizadas com o estado do RS na região de abrangência da 4ª CRS[1]

Secretaria Estadual da Saúde do Rio Grande do Sul
4ª Coordenadoria Regional de Saúde – CRS
Núcleo de Planejamento e Regulação – NRPR



            Nos dias 16,18 e 19 de maio uma equipe da 4ª CRS realizou visita às 3 Comunidades Terapêuticas contratualizadas com a SES/RS na região de abrangência da CRS em questão.
           A iniciativa foi da coordenação do Núcleo de Planejamento e Regulação da 4ª CRS, que diante da responsabilidade pelas tratativas referentes à renovação de contratos e encaminhamento para pagamentos dos serviços prestados pelas CT, entende a necessidade de acompanhar o trabalho realizado neste âmbito.
Estas visitas caracterizam-se como a abertura de um processo de acompanhamento sistemático que pretendemos realizar junto às CT’s contratualizadas em nossa região de abrangência. A nova gestão da 4ª CRS foi oficializada no dia 26 de abril do presente ano. De lá para cá, no dia no dia 03 de maio, realizamos uma reunião com representantes das 3 CT’s na região e as visitas in loco descritas abaixo.

 
Comunidade Terapêutica do Poder Superior


A 25 quilômetros de Santa Maria, localizada há dois anos na zona rural da cidade de Itaara, a Comunidade Terapêutica do Poder Superior, desenvolve trabalho voltado a homens usuários de álcool e outras drogas. Embora nos documentos oficiais conste que a localização desta CT é em Jari, ela, de fato, localiza-se em Itaara.
Os usuários do serviço seguem um cronograma de laborterapia, trabalhando com gado de leite e horta para seu próprio consumo.
Segundo informação do proprietário da CT, um psicólogo e um médico prestam atendimento semanal aos usuários que necessitam de tal serviço.
 Quando chegamos à CT todos os usuários que estão em tratamento estavam nos esperando em uma roda. Nesta ocasião além de se apresentarem, fizeram um discurso reiterando a importância do tratamento e da comunidade em que estão.

                

  

 

 

 

Comunidade Terapêutica Antônio e Maria da Copiosa Redenção


 


          A 19 km de São Sepé, a Comunidade Terapêutica Antônio e Maria da Copiosa Redenção, desenvolve trabalho voltado a mulheres usuárias de álcool e outras drogas.
Inaugurada em dezembro de 2010, na ocasião da nossa visita a CT abrigava 6 mulheres em tratamento. De dezembro até o presente, mulheres desistiram do tratamento.
 Durante o tratamento a CT realiza oficinas de gesso e fuxico. Também são exibidos filmes aos sábados. Além disso, são realizadas atividades esportivas, oficinas de beleza e ainda, há um tempo permitido para que as internas assistam aos jornais televisivos. Toda sexta-feira é feita a atualização do cronograma semanal.
 O responsável técnico é um psicólogo que vai uma vez por semana à CT. Além do psicólogo, a coordenadora da CT afirma que dispõe de atendimento psiquiátrico.
A estrutura física desta CT é muito boa, assim como as condições de higiene do local.
 Nessa visita não houve apresentação das mulheres. Fomos deixados a vontade para conversarmos com quem quiséssemos. Optamos por conversar com as mulheres durante a realização da oficina de gesso desenvolvida por uma voluntária.
 















Fazenda do Senhor Jesus


Localizada em Ivorá, esta CT conta com sete monitores e um assistente social como responsável técnico pelo trabalho realizado junto a homens maiores de idade em tratamento para álcool e drogas.  Para serem monitores, os trabalhadores realizam curso no CEBRACT e tem remuneração salarial (inclusive com carteira assinada) pelo trabalho que desenvolvem na CT.
Todas as pessoas que estão internadas pelas vagas SUS chegam à CT referenciadas por algum serviço SUS (em sua maioria os Centros de Atenção Psicosocial).
O ponto de diferenciação é o processo de desmedicalização que vem sendo desencadeado junto aos usuários em tratamento. Além disso, nessa CT masculina, não fomos recebidos com uma roda montada e com um discurso coeso sobre o tratamento e a CT. Ficamos a vontade para conversar com quem quiséssemos e em qualquer lugar da CT (não necessariamente em frente ao responsável técnico).

Santa Maria, 30 de maio de 2011.


 [1]Elaborado em conjunto pela coordenadora do Núcleo de Planejamento e Regulação, Flávia Costa da Silva, e, pelo estagiário de Comunicação Social, Fernando Custódio Oliveira, da 4ª CRS.



MUDANÇAS NA FARMÁCIA

Depois da ampliação no horário de funcionamento, que ganhou três horas, a farmácia da 4ª Coordenadoria Regional de Saúde (4ª CRS) aplicará uma nova medida na tentativa de melhorar o atendimento. Os encaminhamentos de pedidos de remédios e acompanhamentos de processos deverão ser feitos pela manhã. A entrega de medicamentos continuará sendo feita nos dois turnos – de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h.

Segundo a coordenadora regional de Saúde, Ilse Melo, a medida tem por objetivo facilitar o atendimento, já que pela manhã existem mais funcionários disponíveis para atender os usuários. Ainda conforme Ilse, atualmente existem 7 mil santa-marienses cadastrados para receber medicamentos. Além desses, outras 6,3 mil pessoas são atendidas nos outros 31 municípios da região de abrangência da 4ª CRS. Nesses casos, as secretarias de saúde retiram os remédios e distribuem nas cidades.

A intenção da administração com a mudança é reduzir as filas.

– As pessoas não precisam mais vir para a farmácia de madrugada. Vamos atender a todos que chegarem até as 16h – garante a gestora.

Até a tarde de ontem, apenas um medicamento estava em falta na farmácia do Estado: a Alfapoetina 4000 usada por pacientes com problemas renais para o tratamento da anemia. Conforme a responsável pela farmácia em Santa Maria, Vera Barcellos, a previsão é que o medicamento chegue em breve.

 
Fonte : Diário de Santa Maria  24/05/2011 | N° 2825